Bancos e governo pretendem limitar o valor do saque em dinheiro , e seu uso, em compras e pagamentos para coibir a lavagem de dinheiro.
Restringir este tipo de operação é algo de grande parte das instituições financeiras, atualmente, já que o dinheiro em papel é alvo deste tipo de crime, por ser mais difícil de ser rastreado.
A proposta deve ser enviada ao Congresso Nacional, por meio de um projeto de lei, no ano que vem. Representantes de bancos brasileiros acreditam que, no país, R$ 10 mil é a cifra ideal. O limite não será estendido a depósitos, por ser um tipo de operação que não atrapalha o combate à lavagem de dinheiro
O assunto tem sido tratado como prioridade por integrantes do Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), rede que reúne mais de 80 instituições públicas e privadas, como Banco Central (BC), Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Justiça.
Atualmente, não há limite de valor para retirada, transporte ou posse de dinheiro em espécie no Brasil. O que falta é bater o martelo sobre o valor máximo que deve ser liberado por operação.
Movimentações financeiras incompatíveis com o perfil do cliente são comunicadas ao Coaf.
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