O último fim de semana na Europa foi marcado por diversas manifestações populares contra medidas de combate ao coronavírus, tais como a adoção de passaportes sanitários. Na Espanha, por exempo, milhares de manifestantes se reuniram no último sábado (11/12), em Barcelona, em protestos contra a obrigatoriedade do passaporte sanitário. Em outubro, as autoridades espanholas implantaram a exigência para o documento que comprove a vacinação contra a covid-19. “Passaporte sanitário = Estado totalitário”, era o que se lia em diversos cartazes e faixas nas mãos dos manifestantes.
E não apenas a cidade de Barcelona reuniu pessoas contra as medidas sanitárias. Na capital, Madrid, milhares de pessoas manifestaram-se de forma pacífica contra a política do governo de Pedro Sanchez de combate ao coronavírus, e imposição de medidas restritivas.
Também na capital austríaca, Viena, cerca de 45 mil pessoas participaram de uma manifestação que teve como principal alvo o confinamento para os não-vacinados e a vacinação obrigatória. Multidões barulhentas, aplaudindo, assobiando e batendo tambores, fluíram para a Praça dos Heróis no centro de Viena. Muitos manifestantes agitaram bandeiras e carregaram cartazes com slogans como “não ao mandato da vacina” e “não é não”.
Protestos também foram realizados na cidade de Genova, na Itália, há alguns dias atrás. O protesto contra medidas de restrição de circulação e adoção do passaporte sanitário encheu as ruas da cidade.
Luxemburgo foi outro país que verificou a realização de manifestações. No último sábado, centenas de pessoas participaram de um protesto no qual contestavam a introdução do passaporte sanitário para o setor do lazer. O protesto realizado em Luxemburgo contou com uma forte presença policial e que terminou com a utilização de canhões de água para dispersar os manifestantes.
