Em texto publicado na revista Pós Ciências Sociais (RePOCS), periódico da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o pesquisador Marcos Otavio Bezerra analisou como os interesses econômicos de grandes empreiteiras são transformados em interesses do Estado por meio da mobilização de redes de contatos com funcionários, políticos e autoridades governamentais.
O autor, que é doutor em antropologia, professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador do CNPq, foca sua pesquisa em três práticas de empreiteiras junto ao Estado: a mobilização de “apoio político” para as obras e financiamento de campanhas eleitorais, o trabalho de “acompanhamento de processos” e a distribuição de brindes para agentes públicos.
Assim, Marcos Otavio Bezerra, no decorrer do texto, demonstra como práticas frequentemente descritas como de corrupção se articulam com o funcionamento cotidiano da burocracia estatal e da política. O pesquisador observa que as práticas de corrupção integram um conjunto complexo de relações no qual os interesses econômicos da empresa se encontram com os interesses de parlamentares, funcionários públicos e autoridades governamentais. “Observa-se, ainda, que é através de relações e práticas estruturadas em torno da representação política e da pessoalização de relações administrativas e políticas que a empresa age para garantir que seus interesses econômicos sejam objeto de um tratamento particular e se convertam em programas de ação do Estado”, relata ao concluir sua pesquisa que foi publicada na edição de janeiro-junho de 2017 do periódico. Clique aqui para ler o texto na íntegra
Em publicação na revista Instrumento: revista de estudo e pesquisa em educação, Djavan Antério tratou sobre a prática docente na educação à distância (EAD). O objetivo do autor foi apresentar, de forma crítica e reflexiva, sugestões de como proceder com empecilhos comuns e específicos do período inicial da prática docente à distância.
No texto, Djavan Antério contextualiza sobre o EAD e discute sobre a aplicação do módulo no mundo, no Brasil e no estado no qual ele exerce a função de professor à distância, a Paraíba. Além disso, o pesquisador trata também sobre as suas primeiras intervenções como professor EAD e sobre os desafios enfrentados. Segundo o autor, a relação entre tecnologia e educação necessita de princípios fundamentais que preparem e subsidiem a ideal constância do processo. “É importante reconhecer o aspecto do novo, a adaptação básica, e, no caso específico da EAD, a ambientação ao tempo-espaço virtual. Outro aspecto importante está no desenvolvimento das habilidades necessárias ao aluno para o exercício profissional e atendimento das exigências específicas do público da EAD”, explica no texto. Djavan Antério é doutorando e mestre em Educação, docente do Departamento de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba (DEF/UFPB) e do Departamento de Pedagogia (modalidade à distância/UFPB). A revista Instrumento é um periódico do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O texto foi publicado na edição de janeiro-junho de 2015. Clique aqui para ler na íntegra o texto