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setembro 30, 2023
Debates

Interesses econômicos de grandes empreiteiras são transformados em interesses do Estado

Em texto publicado na revista Pós Ciências Sociais (RePOCS), periódico da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o pesquisador Marcos Otavio Bezerra analisou como os interesses econômicos de grandes empreiteiras são transformados em interesses do Estado por meio da mobilização de redes de contatos com funcionários, políticos e autoridades governamentais.  
 
O autor, que é doutor em antropologia, professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisador do CNPq, foca sua pesquisa em três práticas de empreiteiras junto ao Estado: a mobilização de “apoio político” para as obras e financiamento de campanhas eleitorais, o trabalho de “acompanhamento de processos” e a distribuição de brindes para agentes públicos.  
 
Assim, Marcos Otavio Bezerra, no decorrer do texto, demonstra como práticas frequentemente descritas como de corrupção se articulam com o funcionamento cotidiano da burocracia estatal e da política. O pesquisador observa que as práticas de corrupção integram um conjunto complexo de relações no qual os interesses econômicos da empresa se encontram com os interesses de parlamentares, funcionários públicos e autoridades governamentais.  “Observa-se, ainda, que é através de relações e práticas estruturadas em torno da representação política e da pessoalização de relações administrativas e políticas que a empresa age para garantir que seus interesses econômicos sejam objeto de um tratamento particular e se convertam em programas de ação do Estado”, relata ao concluir sua pesquisa que foi publicada na edição de janeiro-junho de 2017 do periódico.  Clique aqui para ler o texto na íntegra
 
Em publicação na revista Instrumento: revista de estudo e pesquisa em educação, Djavan Antério tratou sobre a prática docente na educação à distância (EAD). O objetivo do autor foi apresentar, de forma crítica e reflexiva, sugestões de como proceder com empecilhos comuns e específicos do período inicial da prática docente à distância.
 
No texto, Djavan Antério contextualiza sobre o EAD e discute sobre a aplicação do módulo no mundo, no Brasil e no estado no qual ele exerce a função de professor à distância, a Paraíba. Além disso, o pesquisador trata também sobre as suas primeiras intervenções como professor EAD e sobre os desafios enfrentados. Segundo o autor, a relação entre tecnologia e educação necessita de princípios fundamentais que preparem e subsidiem a ideal constância do processo. “É importante reconhecer o aspecto do novo, a adaptação básica, e, no caso específico da EAD, a ambientação ao tempo-espaço virtual. Outro aspecto importante está no desenvolvimento das habilidades necessárias ao aluno para o exercício profissional e atendimento das exigências específicas do público da EAD”, explica no texto. Djavan Antério é doutorando e mestre em Educação, docente do Departamento de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba (DEF/UFPB) e do Departamento de Pedagogia (modalidade à distância/UFPB). A revista Instrumento é um periódico do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O texto foi publicado na edição de janeiro-junho de 2015. Clique aqui para ler na íntegra o texto

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