Uma delegação internacional de ativistas e políticos de esquerda está se programando para desembarcar no Brasil no dia 15 de agosto. A comitiva é ligada à Internacional Progressista, entidade criada no ano passado pelo senador americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis. O motivo da viagem do grupo é fazer pressão contra a construção da Ferrogrão, que deve turbinar o agronegócio brasileiro.
A obra é estratégica para o país, pois é imperativo melhorar a estrutura de escoamento da produção do agro para exportação. A ferrovia pretende ligar o Mato Grosso ao Pará, impulsionando a exportação sobretudo de soja e milho.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta semana, voltou a defender o projeto de construção da Ferrogrão, que é considerado prioridade absoluta da pasta. O ministro criticou o ativismo que busca impedir a conclusão da obra. “A gente tem que separar o que é ideologia, interesse comercial e o que é, de fato, visão de proteção ao meio ambiente”, afirmou.
O ministro disse que as discussões em torno de possíveis impactos ambientais causados pela ferrovia são fruto de desconhecimento a respeito dos detalhes do projeto: “Tenho certeza absoluta de que nenhum desses ativistas percorreu a BR-163 e conhece com profundidade o projeto.”
Tarcísio de Freitas completou: “Discutir se é possível fazer uma ferrovia de forma sustentável na Amazônia é uma grande bobagem. É claro que é.”
O projeto da Ferrogrão é um dos mais ambiciosos do governo Jair Bolsonaro na área de infraestrutura e entrou definitivamente na mira de ambientalistas e lideranças de esquerda.
Jose Haroldo Unte says:
As autoridades brasileiras não deveriam nem deixar que tais pessoas desembarquem nos aeroportos brasileiros. Vão dar palpites em seus paises.